Em declarações à margem do 6º Congresso Mundial de Alta Velocidade que se realizou nos passados dias 17 e 18 de Março em Amesterdão, na Holanda, Carlos Fernandes, administrador da RAVE, afirmou que uma eventual mudança de corredor para a Terceira Travessia do Tejo provocará um atraso de três anos no projecto, adiando para 2016 a abertura da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid.
Segundo Carlos Fernandes, a escolha do corredor Beato-Montijo, exigirá a elaboração de novos estudos e fará com que a ligação em alta velocidade Lisboa-Madrid, que passará sobre a nova ponte, sofra um retrocesso, obrigando a repetir todos os trabalhos que a RAVE já fez para a ponte Chelas-Barreiro.
Recordamos que o calendário definido pelo Governo aponta para 2013 a abertura da ligação Lisboa-Madrid e que a mudança para o corredor Beato-Montijo havia sido defendida recentemente por José Manuel Viegas, professor do Instituto Superior Técnico e co-autor do estudo da Confederação da Indústria Portuguesa, que em Fevereiro passado criticou a posição assumida por Carlos Fernandes, administrador da RAVE, segundo a qual uma travessia entre Chelas e o Barreiro sairia mil milhões de euros mais barata ao Estado.
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